acadêmico
INTRODUÇÃO
As possibilidades de prevenir “diabetes melittus” e minimizar seus efeitos são significantes, porém, a relativa falta de conhecimento da população, assim como, a falta de divulgação de informações inerentes à patologia, por parte de programas públicos de saúde, fazem com que essa doença tome proporções alarmantes.
No que se refere à melhoria das condições gerais de qualidade de vida de pessoas acometidas pelo “diabetes melittus”, reconhece-se que alterações significativas nos hábitos alimentares, em especial no comportamento referente às ações preventivas, ou seja, no próprio estilo de vida, são capazes de tornar possíveis mudanças concorrentes à nova condição de saúde.
DIABETES MELLITUS
CONCEITOS
O Diabetes Mellitus (DM) vem sendo reconhecido como um sério problema de saúde em praticamente todos os países, independentemente do grau de desenvolvimento socioeconômico da população. Considerada como doença crônico-degenerativa, é comumente associada a graves alterações endócrinas, que variam de acordo com o tipo de diabete e tem como efeito principal a elevação da concentração plasmática de glicose (FORJAZ et al; 1998).
O DM é um dos mais importantes problemas de saúde pública, pois com muita frequência está associado a complicações que comprometem a produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos indivíduos, além de envolver altos gastos financeiros em seu tratamento, assim como, de suas complicações.
De acordo com Chacra (2001), podemos observar o impacto causado pelo DM na sociedade, com a análise da pesquisa da Sociedade Brasileira de Diabetes (SDB) baseada em dados do Ministério da Saúde, além de levantamentos regionais, onde destacamos alguns aspectos:
• O DM é a sexta causa mais frequente de internação hospitalar, contribuindo de forma significativa (30% a 50%) para outras causas como cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e hipertensão