acadêmico
Espectros atˆmicos e o modelo o de Bohr
Em 1912, Niels Bohr (1885-1962) transferiu-se para o laborat´rio de Ruthero ford, que nessa ´poca se encontrava em Manchester. Bohr, como veremos, e procurou interpretar os resultados obtidos por Rutherford construindo um modelo para o atomo que continha as id´ias de Einstein e Planck referentes a
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quantiza¸ao. Sabendo dos argumentos que demos no cap´ c˜ ıtulo anterior sobre a estabilidade do atomo, Bohr resolveu postular essa estabilidade da seguinte
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maneira: existem estados estacion´rios para os el´trons e nesses estados priva e ilegiados n˜o h´ emiss˜o de radia¸ao. a a a c˜
Mas antes de formularmos o modelo de Bohr para o atomo vamos come¸ar
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c discutindo outros fatos experimentais que foram importantes para o coroamento desse modelo.
4.1
Fatos experimentais sobre os espectros atˆmicos o
Muitas d´cadas antes de Planck ter deduzido a f´rmula para a radia¸ao de e o c˜ corpo negro, sabia-se que os atomos possuem espectros de emiss˜o de radia¸ao
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a c˜ discretos. Na realidade, a espectroscopia atˆmica come¸ou com Isaac Newton o c
(1643-1727) e seus experimentos usando luz e prismas, mas s´ se tornou uma o ferramenta para explorar a mat´ria no s´culo XIX. e e
Em 1853, Anders J. ˚ngstr¨m (1814-1874) usou um tubo com descargas
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o el´tricas preenchido com v´rios gases para estudar o espectro de luz desses e a
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4 Espectros atˆmicos e o modelo de Bohr o gases. A luz proveniente de uma dada esp´cie passava atrav´s de uma fenda e e numa tela e depois atravessava um prisma, que separava o feixe estreito em seus constituintes de cores, as linhas espectrais.
Quando um g´s ´ excitado, ele emite radia¸ao com comprimentos de onda a e c˜ espec´ficos e o que se vˆ s˜o linhas coloridas numa tela negra como mostra ı e a a Fig. 26. Este fenˆmeno ´ conhecido como o espectro de emiss˜o. O o e a inverso tamb´m ocorre e ´ chamado de