academica
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ANA PAULA MOREIRA
ÉLIDA PIGNATEL CERON
MAIÉLEN MACHADO DE JESUS
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DOS
MAMÍFEROS MERGULHADORES
CRICIÚMA
2014
Introdução
A respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química armazenada nos alimentos e utilizar essa energia nas diversas atividades metabólicas do organismo (CUNNINGHAM, 2004). A vida submarina é possível tanto para pequenos animais que tomam o oxigênio da água por difusão do meio como também para animais de maior tamanho, cuja pele é extremamente permeável e vascularizada (HARDING, 1993).
A respiração pode ocorrer a dois níveis distintos: internamente, que é onde a energia química necessária ao funcionamento do metabolismo é liberada através da quebra das cadeias de carbono, e externamente, quando a captura de oxigênio do ambiente é transportada através das células em forma de gás carbônico (CUNNINGHAM, 2004).
De modo geral, os animais terrestres que podem viver embaixo d’água obtêm oxigênio subindo periodicamente para superfície e, por isso, podem aumentar o tempo de imersão valendo-se, de forma racional, isto é, eficiente, desse gás absorvido (HARDING, 1993).
Dos animais que possuem sistema respiratório traqueal aparecem os que obtêm oxigênio do ar e os que absorvem oxigênio diluído na água. Algumas espécies de insetos podem, ao submergir, levar uma bolha de ar entre as asas, as quais atuam como brânquias de onde extraem, gradualmente, o oxigênio que se difunde pela água (KOOYMAN, 1983).
O sistema respiratório dos mamíferos é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos pulmonares, os três últimos localizados nos pulmões (CUNNINGHAM, 2004).
Figura 1: Organização do sistema