Cerimonial e Protocolo
Terceiro Milênio. Hora de mudar. Evoluir. Seguir à frente com os olhos voltados para os grandes mestres, a lei, as normas e tudo o mais que rege a aplicação correta de nossa atividade. Não há mais lugar para improvisos, para amadores, para aventureiros ou cerimonialistas com a larga experiência do último minuto. Beber nas fontes mais ricas é preciso. Aprender sempre é necessário. Atualização é a palavra chave. E o bom senso é companheiro de todas as horas. A intriga e a inveja atrasam. A união de experiências é fato vital de nossa sobrevivência em meio a um mundo que é mutante, diferente a cada segundo. Precisamos de um ordenamento ainda maior. Um reconhecimento profissional. Uma legislação que venha finalmente colocar o cerimonialista como o artesão do protocolo. A meta a ser perseguida nos livrará das invasões amadoras e dos inúmeros casos, histórias de nosso dia a dia, que passo a dividir com vocês...
Fora da mesa
O diretor do Foro da Justiça Federal é a mais alta autoridade da Instituição no estado, quando este não é sede de um dos Tribunais Regionais Federais. Em solenidade na capital mineira certa vez, com o magistrado presente, o mesmo foi esquecido, e várias autoridades de menor expressão, e sem precedência legal, acabaram na mesa de 13 lugares. O preterido encaminhou, posteriormente, ofício de três páginas ao anfitrião do evento, esclarecendo a ordem de precedência e fazendo a defesa de sua presença àquela mesa de honra. O então presidente da instituição, político experiente com décadas de hábil trato nas maiores crises, não titubeou. Mandou contratar um cerimonialista. Na hora!
O evento reunia público de quase mil pessoas no Expominas, pavilhão de eventos em Belo Horizonte. Empresários de todas as regiões do Estado, de todos os segmentos de atividade, seriam condecorados com uma medalha de mérito. O convidado principal, vice-presidente da República José Alencar Gomes da Silva, ocupa o centro da