Absolutismo Real
É um regime político em que apenas uma pessoa exerce poderes absolutos, onde só ele manda, geralmente um rei. O absolutismo foi um período entre os séculos XVI e XVIII, e teve origem na Europa.
No final da Idade Média ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessava a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.
Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.
Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
A prática econômica predominante no período absolutista era a do mercantilismo. A característica marcante deste sistema é uma intervenção latente do Estado nos negócios financeiros, onde predominava a ideia de que o acúmulo de riquezas proporcionaria necessariamente um maior desenvolvimento do Estado.
Em [[Portugal]], a [[burguesia]] composta em [[mesteirais]] juntamente com as classes populares da cidade de [[Lisboa]], ajudaram [[João I de Portugal|D. João I]], a conquistar o poder nas [[cortes de Coimbra de 1385]], representando a vitória da classe mercantil, que iria patrocinar os [[Descobrimentos portugueses]], tendo como consequência o pioneirismo português na [[expansão marítima]].
A [[Espanha]]