absolutismo monarquico
Absolutismo é uma teoria política que apregoa a centralização dos poderes numa só pessoa (em geral, um monarca). Entende-se então por absolutismo o processo de centralização política numa pessoa, que dispõe desta maneira de um poder absoluto.
A centralização política trouxe consequentemente o absolutismo monárquico, passando o Rei a ser identificado como o próprio Estado e a constituir um dos elementos de unidade nacional, enquanto a população incluindo a nobreza assumia a condição de fiéis súbditos de um monarca.
O Absolutismo monárquico caracteriza-se pela concentração de poderes no Rei. Ou seja, o que caracterizava o absolutismo monárquico é o totalitarismo monárquico — o poder sem limite, absoluto do Rei. É resultado da evolução política das Monarquias Nacionais, que surgiram na Idade Média, fruto da aliança Rei — Burguesia.
Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, no final da Idade Média e na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII). Estendeu-se até à Idade Moderna. Na atmosfera política e cultural da Idade Moderna a palavra do Rei era a palavra final, sem possibilidade de contestação. Um exemplo disso é a famosa frase ‘‘O Estado Sou Eu’’, proferida por Luís XIV.
Fatores do Absolutismo.
1. Aliança rei - burguesia: A burguesia possuía um interesse econômico na centralização do poder político: a padronização monetária, dos pesos e medidas. Adoção de mecanismos protecionistas, garantindo a expansão das atividades comerciais; a adoção de incentivos comerciais contribuía para o enfraquecimento da nobreza feudal e este enfraquecimento- em contrapartida- garantia a supremacia política do rei.
2. Reformas Religiosas: A decadência da Igreja Católica e a falência do poder papal contribuíram para o fortalecimento do poder real.
Durante a Idade Média, o poder estava dividido em três esferas:
- poder local, exercido pela nobreza