Fatores do Absolutismo Monárquico
Reformas Religiosas: A decadência da Igreja Católica e a falência do poder papar contribuíram para o fortalecimento do poder real. Durante a Idade Média, o poder estava dividido em três esferas, o poder local que era exercido pela nobreza medieval, poder nacional que era exercido pela monarquia e o poder universal que era exercido pelo papado.
Assim, o processo de aliança rei – burguesia auxiliou no enfraquecimento do poder local; as reformas religiosas minaram o poder universal colaborando para a consolidação do poder real.
A nobreza que acompanhava o monarca era uma classe exclusivamente parasitária, geralmente vivendo na corte do rei, e não tendo ocupação definida, a não ser o apoio irrestrito ao rei e o controle militar de certa região a favor do monarca. Qualquer oposição oriunda das camadas mais populares podia ser violentamente reprimida pelas forças do rei. Note-se que absolutismo e despotismo, apesar de similares, diferem pelo fato de o absolutismo ter uma base teórica (Jean Bodin, Thomas Hobbes).
Elementos Culturais: O desenvolvimento do estudo de Direito nas universidades e a preocupação em legitimar o poder real. O renascimento Cultural contribuiu para um retorno ao Direito Romano.
Nicolau Maquiavel e o despotismo ser uma espécie de corrupção do absolutismo, onde o monarca age