Os Reis Absolutistas e o Antigo Regime
Trabalho apresentado ao Curso História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de História do Brasil, História da AméricaII, Povo, Cultura e Religião, História Moderna II, Seminário IV
Prof.: Gleiton, Taíse, Guilherme, Fabiane, Bernadete
Aranpongas – Pr
2012
1. INTRODUÇÃO
Aliando-se as burguesias em ascensão, contra os interesses dos senhores feudais e da Igreja, os reis fortaleceram-se e criaram as monarquias nacionais absolutistas. O absolutismo, como plano político e o mercantilismo, como plano econômico, formavam o que se convencionou denominar Antigo Regime. O absolutismo caracterizava-se pela concentração de toda a autoridade política na pessoa do soberano e o mercantilismo, pela intervenção do Estado na economia. Ambos têm suas origens no processo de formação do Estado Moderno, ocorrido na Europa nos últimos séculos da Idade Média. Em Portugal o absolutismo chegou ao auge com a dinastia de Avis no reinado de D. Manuel I, o Venturoso. Na Inglaterra, com a dinastia Tudor nos reinados de Henrique VII, Henrique VIII e Elizabeth I. Na França o absolutismo foi resultado da política dos “grandes cardeais” e chegou ao apogeu no reinado de Luís XIV, da dinastia Bourbon.
2. OS REIS ABSOLUTISTAS E A INFLUÊNCIA DO ANTIGO REGIME
Na Idade Média o poder do rei na Europa feudal era bastante limitado. O rei possuía prestigio, mas, na prática seu poder igualava-se aos grandes senhores feudais. Ele tinha autoridade efetiva apenas em seus próprios domínios feudais, e retirava seus recursos somente destes domínios. No decorrer dos séculos, no final da Idade Média, aos poucos os reis conseguiram submeter os senhores feudais a sua autoridade. Conseqüência dessas mudanças, a monarquia feudal foi se transformando em monarquia nacional, ou seja, o governo passava a ter domínio sobre o território de uma nação.