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Em 1952, consegue publicar uma crítica de sua autoria no jornal Folha Ferroviária. O texto em questão era sobre o filme “Rodolfo Valentino”. A publicação também foi utilizada pelo Correio Popular. Assim, Ignácio começa a se aventurar na escrita de críticas de filmes e reportagens para o Diário de Araraquara, O Imparcial, entre outros jornais. Ganha conhecimento em tipografia, paginação e acaba inaugurando uma coluna social.
Após mudar-se para a cidade de São Paulo em 56, consegue trabalho no jornal Última Hora, onde prestou serviços por quase dez anos. Um fato curioso ocorrido naquela época foi que, Ignácio, ao ser perguntado na entrevista se sabia inglês, disse que sim. Então, teve que utilizar o pouco que havia aprendido em filmes para entrevistar o General Eisenhower, que estava em São Paulo. No fim, conseguiu fazer a entrevista e acabou destacando-se na redação.
Ignácio vai para a Itália em 1957 para tentar arrumar trabalho como roteirista em Cinecittà, complexo de estúdios e teatros que fica na periferia de Roma. De lá, continua fazendo matérias para o Última Hora. Entre os assuntos abordados, fez coberturas, sinopses e alguns trabalhos para a TV Excelsior. Conhece a obra do diretor de cinema Federico Fellini, "Oito e Meio". Tempos depois, o escritor admite que o filme teve forte influência sobre "Zero", um de seus romances.
Retornou ao Brasil e começou a escrever “Os