Aborto

Aborto

Na década dos 70, no Brasil começou a surgir a onda do Movimento Feminista, para conseguir mudanças de mentalidade e de institucionalização sobre o aborto (que era tratado com descaso pelo governo) devido à aproximação da redemocratização do país e da atuação da sociedade civil. Ainda nesse mesmo período as questões relacionadas ao aborto eram restritas para a sociedade como um todo, os integrantes da igreja católica eram defensivo, e não se pronunciavam e as instituições privadas de planejamento familiar e controle de natalidade também não, apenas fazia a prevenção com o auxilio de anticoncepção para evitar o aborto criminoso. Mas hoje já é um assunto que gera muito debate em que todos querem intervim colocando seu ponto de vista. Para a visão medica (OMS) o aborto é todo produto eliminado com peso inferior a 500g ou idade gestacional de 20 semanas e para visão religiosa é quando ocorre a morte e expulsão do feto do útero da mulher em qualquer etapa da gestação desde a fecundação até o momento prévio ao nascimento. O aborto pode ser considerado espontâneo, provocado, induzido ou terapêutico. O espontâneo ocorre de maneira involuntária, devido aos problemas apresentados pelo gestante ou feto, que podem ser decorrentes de acidentes, patologia, infecção, por fator social, cultural, psicológico e genético (anormalidades). O aborto provocado é de forma voluntária, sendo uma opção de encerrar a gravidez, pode ser feita de forma doméstica, cirúrgica (curetagem, aspiração) ou química (medicamentos), tornando um ato ilegal no Brasil. E o aborto induzido (no Brasil ocorre cerca de 1 milhão ao ano), é permitido para salvar a vida da gestante (não se tem o consentimento da mulher) ou quando a gravidez for resultante de estupro (aborto sentimental, ético ou humanitário), nesses casos, é um direito da mulher assegurado pelo Código Penal, mas também pelas normas dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal e é dever do Estado manter nos