Esquizofrenia
Faculdade de Ciências da educação e da Saúde – FACES
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicopatologia II
Professora: Leonor Sampaio Bicalho
Alunos: Ana Paula Jacob, Carolina Gomes, Daniel Wills
Seminário sobre Esquizofrenia
Abril de 2012
Perspectiva Histórica
No intuito de aprimorar os estudos de Kraepelin sobre Demência Precoce, Bleuler modifica duas das variáveis. A primeira delas sobre a idade de início do quadro, a qual, para Kraepelin, se daria entre os 15 ou 16 anos. Bleuler dilata essa idade afirmando que o quadro pode acontecer tardiamente. Outra modificação é quanto a ênfase que Bleuler dá nos sintomas fundamentais para diagnosticar o transtorno e não no processo demencial em si.
Bleuler cria o termo Esquizofrenias (no plural pelos seus subtipos) que quer dizer Mente Dividida, onde baseado na observação de que os jovens estudados apresentavam uma dissociação da mente, ou seja, havia uma dissociação entre o próprio ser e o ser que ocupava aquele corpo. Tal conceito fez com que a esquizofrenia fosse por muito tempo confundida com Transtornos bipolares, por causa da variação do humor e por transtornos de personalidade, por causa do paciente ter essa visão de não ser só um dentro daquele corpo.
Por estar no grupo das psicoses, há aí uma rejeição da realidade como mecanismo de defesa, onde o conteúdo rejeitado gera um furo no psiquismo e ali é construída outra realidade, a qual não é compartilhada, porque é fruto da mente do indivíduo.
Concepção Psiquiátrica
Adaptado do DSM – IV e CID 10
Conjunto de doenças mentais graves que provocam uma modificação profunda e duradoura da personalidade, compreendendo a mairia dos casos de alienação mental caracterizada por um processo de desagregação mental que pode ser chamado de "demência precoce", "discordância intrapsíquica" ou "dissociação autista da personalidade". * Distúrbios do curso do pensamento * Embaralhado, desordenado, lentificado,