Aborto
O aborto é visto como prática ilegal no Brasil, na maioria dos casos.
ASPECTOS HISTÓRICOS
O aborto é tão antigo como a própria humanidade. O Código de Hamurábi (cerca de 1700 a.C.) já o proibia, dispondo sobre indenizações.
No Êxodo, no segundo livro do Pentateuco, lê-se no cap. 21, vs. 22 a 25: “Se homens brigarem e ferirem mulher grávida, e forem causa de que aborte, porém, sem maior dano, aquele que feriu será obrigado a indenizar segundo o que lhe exigir o marido da mulher; e pagará como os juízes lhe determinarem. Mas, se houver dano grave, então, darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe”.
CIENTÍFICOS
Recorda-se que os alegados “critérios científicos” deverão explicar porque se pode abortar até à semana X e não depois disso.
Os candidatos a critérios médicos mais vulgares são: fecundação, início da síntese de proteínas, inicia da divisão celular, nidação, coração a trabalhar, cérebro a trabalhar, sentir dor, parecer bebé, 12 semanas, 16 semanas, 20 semanas, 22 semanas, a mãe sente o bebé, viabilidade, nascimento, primeiro suspiro.
O primeiro “critério” não é um critério de aborto visto que antes da fecundação não há ninguém para abortar. Os outros sim: são genuínos candidatos a “critérios médicos” pró-aborto.
A lei do aborto aprovada na Assembleia da República estabelece uma série de prazos dentro dos quais a prática do aborto está despenalizada.
SOCIAIS
A opinião sobre o aborto seguro divide a população brasileira. Uma pesquisa feita pelo IBOPE no ano de 2007[1] a respeito do aborto na sociedade encontrou as seguintes porcentagens: Ao serem perguntadas se concordavam ou não com a postura da Igreja Católica que condena o aborto, 59% das pessoas entrevistadas discordaram dessa postura; 74% concordaram com o aborto em casos de fetos anencefálicos; e 47% discordaram da condenação e da prisão de mulheres que fazem abortos por problemas