Aborto
Industria Defendida: Industria do aborto
Razões para defender tal indústria:
A restrição ao aborto é prejudicial à todas as mulheres, mas especialmente às mulheres pobres que arriscam suas vidas em lugares precários, sem condições de higiene e assim tornam-se responsáveis pelos grandes índices de mortes registrados por hemorragias e são o principal alvo de criminalização. As mulheres ricas, por sua vez, possuem melhores opções e condições para realizar um aborto em sigilo, em clínicas caras e com acompanhamento médico, mesmo que de forma clandestina.
Além disso, a proibição do aborto impede a liberdade de escolha da mulher e de direito sobre o seu próprio corpo, o qual não cabe a ninguém mais, além da própria mulher, seja governo, partidos ou ainda religiões, de decidir abortar ou não, pois a mulher que se submete ao aborto tem suas próprias questões financeiras, sociais e pessoais para fazê-lo. Questões de ordem financeira de forma que os responsáveis normalmente não têm recursos suficientes para manter o filho, que vai nascer justamente quando já existem outros filhos que também serão prejudicados em suas qualidades de vida, como acesso restrito a ensino e saúde de qualidade. Ao que concerne a questões sociais, a mulher que sofre estupro e/ou relações condenadas pela sociedade é afetada moral e psicologicamente. Como consequência, a criança provinda de uma gravidez indesejada pelos pais provavelmente sofrerá maus tratos ou abandono domiciliar. Então, convém à mulher decidir ser mãe e ao governo cabe a disponibilização de condições para que a gravidez não ocorra quando não planejada, por meio da educação sexual e do planejamento familiar. Assim como proporcionar segurança para as mulheres, reprimir a violência contra as mesmas, evitando estupros e gravidez decorrente destes. Ademais, o governo tem como papel fundamental garantir acesso à saúde para a mulher, principalmente nos casos extremos.
O tema da legalização do aborto é