Aborto
Introdução
Nos últimos tempos, vem se assistindo um cerno de debates com o tema “aborto” no epicentro das discussões. A sua legislação ainda faz parte de futuro, em algumas sociedades, embora em outras seja uma prática legal. Muito além do que falar apenas do aborto, difícil seria enquadrar argumentos sobre as concepções de cada um, sobre a sua legalização, visto que o mesmo pode ser ou não “voluntário”.
Pela definição, aborto é a interrupção de uma gravidez, é a expulsão de um embrião ou feto antes do fim do seu desenvolvimento e viabilidade em condições extra-uterinas, ou seja, antes de ser capaz de viver fora do útero.
Pode ser voluntário ou involuntário, dependendo das razões que levam a sua realização. Pode ser feito através de diferentes meios, sendo destacável, o médico com recurso a um agente farmacêutico ou realizado por técnicas cirúrgicas, como aspiração, dilatação e curetagem. Se for presidido por médicos experientes e em condições favoráveis o aborto apresenta elevados índices de segurança.
Complicações
Embora o aborto realizado adequadamente não implique riscos para saúde até as dez semanas, o perigo aumenta progressivamente para além desse tempo. Quanto mais cedo for realizado, menor serão os riscos existentes. Entre as complicações do aborto destacam-se as seguintes: hemorragias, infecções e evacuações incompletas e, no caso de aborto cirúrgico as lacerações cervicais e perfurações uterinas. Estas complicações, muito raras no aborto precoce, surgem com maior frequência no aborto mais tardio.
Não há evidências que um aborto sem complicações tenha implicações na fertilidade da mulher, provoque resultados adversos em gravidezes subsequentes ou afecte a sua saúde mental.
Tipos de aborto
Durante a nossa investigação, detectamos nove (9) tipos de aborto, que passaremos a seguir as respectivas explicações:
Aborto Espontâneo – este surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher. Pode acontecer por vários