ABORTO
Esta pergunta difícil, mas também não é fácil de responder.
Não é difícil porque não é demasiado complicado imaginar as razões porque uma mulher não desejará levar uma gravidez até ao fim. Não é fácil porque se torna necessário chamar as coisas pelos seus nomes e a experiência diz que não é "politicamente coreto" acusar aqueles que se apresentam como vítimas.
Razões de saúde
O motivo mais imediato é realmente o facto de a mulher ter problemas médicos que tornem perigoso levar a gravidez até ao fim. Estas razões não se prendem apenas com os aspectos físicos. Incluem também o aspecto psíquico e já estão previstos nas alíneas a) e b) do número 1. do artigo 142º do Código Penal.
Malformação do feto
Muitos fetos, por diferentes ordens de causas, podem apresentar lesões e/ou malformações que comprometam o seu desenvolvimento e a sua vida futura, se chegar a nascer. Muitas mães, para evitar sofrimento desnecessário, a si e à criança, optam por abortar. Estes casos estão previstos na alínea c) do número 1.do artigo 142º do Código Penal.
Doença hereditária ou transmissível ao feto
Doenças como a SIDA são transmissíveis através do sangue, pelo que uma criança nascida de uma mulher soropositiva será também ela portadora da doença. Uma vez que ainda não há cura para a SIDA e esta é uma doença de consequências terríveis, poderá ser incluída nos dois casos anteriores, Razões de Saúde e Malformação do feto. Estes casos estarão, assim como doenças semelhantes, previstos no do número 1. do artigo 142º do Código Penal.
Violação
Se a gravidez for resultado de violação, prolongar a gravidez é prolongar, eventualmente por muitos anos, a recordação de um ato bárbaro e inexplicável. Para evitar o prolongamento do trauma da violação, algumas mulheres optam por abortar. Estes casos estão previstos na alínea d) do número 1. do artigo 142º do Código Penal.
A idade da mãe
Os jovens iniciam cada vez mais cedo a sua