Aborto em casos de anencefalia
Introdução
Este trabalho tem como objetivo introduzir conhecimentos sobre a anencefalia, de modo geral, retratando suas implicações na vida da mãe e do próprio bebê. Também será abordada a visão sobre tal tema mediante as diversas opiniões a ele dirigidas. Como é um assunto com teor polêmico acaba gerando comoção e críticas sem embasamento científico, mas este artigo busca impessoalidade ao abordá-lo, mostrando ambos os lados, conservador e revolucionário, cabendo ao leitor definir o que teve maior afinidade para consigo.
Ao contrário do que o termo possa sugerir, a anencefalia não caracteriza casos de ausência total do encéfalo, mas situações em que se observam graus variados de danos encefálicos. Esta é uma doença letal, porém foi observada a ocorrência de casos em que o recém-nascido sobreviveu por mais de dois anos. Este fato levou a divergências sobre abortar ou não o feto, assunto que será abordado nas próximas páginas.
Casualmente, a opinião das autoras poderá ser empregada no texto ao expor dados que comprovem ser a visão de uma maioria. Obviamente, não corresponderá a uma verdade absoluta, apenas uma reunião de fatores individuais associados a dados coletados (pela internet, artigos, jornais televisivos).
Revisão de Literatura
Diante de tantas opiniões diversas de tantas pessoas de diferentes áreas, tentamos filtrar algumas opiniões através das quais pudéssemos nos apoiar para verificar os dois lados da moeda, de forma a sermos o mais imparcial possível sobre o caso de abortos em casos de fetos anencéfalos.
Assim encontramos opiniões como a do médico docente em genética na Universidade de São Paulo (USP) e especialista em medicina fetal, Thomaz Rafael Gollop, que acredita que a sobrevida sem a estrutura cerebral é, na maioria dos casos, de poucas horas. "A anencefalia é um defeito congênito, que atinge o embrião por volta da quarta semana de desenvolvimento, ou