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Autores: Lucas Dall Oglio, loglio@hotmail.com; Andre Ricardo Pignatari, andrepignatari@hotmail.com; Guilherme Felipe Staudt, gui_staudt@hotmail.com; José Henrique Ramos, zerique@pop.com.br; Sandoval Marcondes, marcondess@hotmail.com. Instituição – UNIPLAC
Esta revisão bibliográfica visa aprimorar o conhecimento sobre a Vaginose Bacteriana analisando suas características particulares e avaliando sua importância devido ao número de pacientes que vem sendo diagnosticados com esta vulvovaginite. O objetivo é apresentar definição, critérios para diagnóstico, manifestações clínicas, achados laboratoriais, e conduta. A metodologia utilizada na revisão foi pesquisa em livros clássicos de clínica médica e periódicos científicos da área de ginecologia onde utilizou-se como palavras-chave Ginecologia e Vaginose Bacteriana, constituindo a amostra de quatro fontes bibliográficas. O estudo foi originado a partir de uma experiência acadêmica na área de Medicina de Família e Comunidade durante a Unidade Educacional Eletivo do curso de medicina, durante o mês de agosto/2014. A vaginose bacteriana (VB) é um distúrbio do ecossistema vaginal de etiologia polimicrobiana, em que há predomínio de micro-organismos anaeróbios. É a mais frequente causa de corrimento genital, responsável por 40 a 50% dos casos. As bactérias que habitam a vagina são uma importante barreira de defesa do organismo, com cerca de 109 unidades formadoras de colônias bacterianas por grama de secreção e dúzias de diferentes espécies. Os lactobacilos produtores de peróxido de hidrogênio mostram, in vitro, a capacidade de inibir várias bactérias, incluindo-se entre elas a Gardnerella vaginalis, os anaeróbios, a Neisseria gonorrhoeae, entre outras (OLIVEIRA, 2009). A proliferação de bactérias como Gardnerella vaginalis e Mobiluncus sp, pouco frequentes na flora vaginal normal, determina redução acentuada dos Lactobacillus e elevação do pH vaginal acima de 4,5,