Abolição

582 palavras 3 páginas
As redes da liberdade: abolicionistas e escravos na luta pelo fim da escravidão.

A lei de 7 de Novembro de 1831 afirmava que todos os escravos que chegaram após aquela data no Brasil, eram por direito, livres. E, com isso, os escravos Bibiano, Custódio, Pedro, Tomé e Tobias junto com os crioulos Brás e Domingos iniciaram um movimento de libertação por intermédio da rede judicial criando uma “rede abolicionista” que ia contra os ideais dos escravocratas. Para conseguir atingir seus objetivos, ou seja, a liberdade, os escravos contavam com Eduardo Carigé, que ia a busca das irregularidades nas matriculas dos escravos que chegavam ao Brasil com o intuito de conseguir meios (provas) para provar essa irregularidade e depois mandar uma petição à Amphilophio Botelho Freire de Carvalho, um juiz que para ajudar o escravo, concedia para o mesmo um advogado ligado à causa abolicionista (muitos nomes estavam envolvidos nesse esquema). Esse processo era facilmente “vencido” pois bastava comparar a data de chegada dos escravos no país e suas respectivas idades relatadas também na matricula, indicando uma irregularidade pois os escravos entraram no país após a lei já citada acima. E com a ajuda do juiz e advogado, conseguiam provar a irregularidade do cativeiro e adquirir liberdade.
Esse exemplo dos escravos Bibiano, Custódio, Pedro, Tomé e Tobias e os crioulos Brás e Domingos, pretendia também motivar outros escravos a fazerem o mesmo, ou seja, ir atrás e mudar as irregularidades, e também pretendia unir mais e mais defensores abolicionistas, fazendo com que a notícia se espalhasse. Foi oque houve. O argumento da importação legal foi usado em muitos lugares por sua facilidade de abranger uma extensa comunidade escrava e por apresentar um longo processo até se concluir, o que gerava prejuízos aos senhores.
Nessa vertente, o fazendeiro Abdon Ivo de Moraes Vieira conseguiu libertar muitos escravos, mesmo sendo constantemente acusado de açoitar escravos.
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