psicologia na publicidade
Quando realizamos uma compra, dependendo do produto que queremos adquirir, podemos desenvolver diferentes mecanismos de decisão. No entanto, existe um fator comum a todos os mecanismos de decisão: a influência que exercem sobre esses processos variáveis internas ou externas. As variáveis internas são as carências, as necessidades, as motivações, os desejos, a percepção, a atitude, a aprendizagem e, por fim, a personalidade. Já as externas vão desde estruturas económicas a grupos de referência. A sua influência é tanto maior quanto mais complexa é a tomada de decisão de compra. A verdade é que os limites impostos pela abordagem económica do consumidor obrigaram os responsáveis comerciais a virar-se para elementos mais qualitativos, mas talvez mais próximos da realidade, das ciências humanas. Começaram, então, pelas necessidades e motivações. Qualquer um de nós pode fazer uma lista de objetos desejados e pelos quais estaríamos dispostos a fazer sacrifícios. Diz-se que a pessoa que está nesta situação está motivada. No campo das Ciências Sociais, encontramos vários termos como necessidades, desejos, impulsos, instintos, motivações... Para o mesmo estado de espírito. No entanto, nem todos os termos são sinónimos, mas todos se aplicam a uma força interna que influencia o comportamento do indivíduo com o objetivo de procurar qualquer tipo de satisfação. Apesar de todos os investigadores estarem de acordo no que se refere à existência de forças internas que interferem no comportamento do indivíduo, divergem quando se trata de identificar a natureza e dinâmica destes processos. Divergem também quanto à utilização de conceitos: carências, necessidades, motivações, desejos e implicações. Apesar de esses conceitos terem significados sinónimos, não são iguais. Todos nós, em diferentes momentos ao longo da vida sentimos carências. Sentimos que precisamos preencher um vazio ou insuficiência. A partir desse momento temos uma necessidade, que tentaremos satisfazer