Abolição da escravatura
Alessandro Franzói
19/05/2008
TRABALHO SOBRE A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
No dia 13 de Maio, comemoramos o aniversário da proclamação da “Lei Áurea”, ocorrido há 120 anos, em 13 de Maio de 1888.
A maçonaria, de tradição humanista e calcada no lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”; tendo participado tão ativamente de todos os movimentos de libertação ocorridos nos séculos 18 e 19, não poderia ficar omissa frente à escravidão que sem sombra de dúvidas é: a mais sórdida, a mais perversa e a mais degradante das relações humanas.
De norte a sul do país praticamente todos os movimentos abolicionistas tiveram a iniciativa e a liderança de maçons, quando não da própria maçonaria.
Antes de citarmos esses movimentos e os maçons que dela participaram, vamos primeiro entender o que foi a escravidão em nosso país.
Em 1531 iniciou-se a colonização portuguesa no Brasil com a vinda de Martim Afonso de Souza, e apenas 1 ano após, em 1532 desembarca a primeira leva de escravos negros.
De 1532 até os dias atuais transcorreram pouco mais de 4 séculos e meio, sendo 3 séculos e meio sob o regime escravagista e apenas algo mais que 1 século, de trabalho livre – uma relação de 3,5 para 1. Disso podemos concluir que somos uma nação formada e desenvolvida na escravidão.
Em 1532 - Jose Maria Lisboa compra 760 negros escravizados na África por 20 mil réis cada um e os vende no Brasil por 250 mil-réis cada. Um lucro de 1250% - um negócio altamente lucrativo, a ponto de alguns historiadores afirmarem que é o tráfico que explica a escravidão e não o contrário.
Os escravos eram muito baratos na África, onde geralmente eram trocados por fumo e cachaça. Como o açúcar feito no Nordeste era levado para Europa nos mesmos navios dos traficantes de escravos, estes forçavam os engenhos a adquirir novos escravos sob pena de não comprarem mais seu açúcar. De qualquer forma o negro se pagava em