Abertura roscas
É preciso fazer correctamente a rebitagem para se assegurar uma resistência e uma vedação eficaz às peças unidas por rebites. Os defeitos, por menores que sejam, representam um enfraquecimento e uma instabilidade da união. Alguns desses defeitos apenas são notados com o passar do tempo. Por isso, é preciso estar bem atento e executar as operações de rebitagem com a maior precisão possível.
Os principais defeitos na rebitagem são devidos, geralmente, á má preparação das chapas a serem unidas e uma má execução das operações nas fases de rebitagem. Os defeitos causados pela má preparação das chapas são:
Furos fora do eixo, formando degraus - Nesse caso, o corpo rebitado preenche o vão e assume uma forma de rebaixo, formando uma incisão ou corte, o que diminui a resistência do corpo.
Chapas mal encostadas - Nesse caso, o corpo do rebite preenche o vão existente entre as chapas, encunhando-se entre elas. Isso produz um engrossamento da secção do corpo do rebite, reduzindo a sua resistência.
Diâmetro do furo muito maior em relação ao diâmetro do rebite – O rebitamento não é suficiente para preencher a folga do furo. Isso faz o rebite assumir um eixo inclinado, que reduz muito a pressão do aperto.
Os defeitos causados pela má execução das diversas operações e fases de rebitagem são: * Aquecimento excessivo do rebite - Quando isso ocorre, o material do rebite terá as suas características físicas alteradas, pois após esfriar, o rebite contrai-se e então a folga aumenta. Se a folga aumentar, ocorrerá o deslizamento das chapas. * Rebitagem descentralizada - Nesse caso, a segunda cabeça fica fora do eixo em relação ao corpo e à primeira cabeça do rebite e, com isso, perde a sua capacidade de apertar as chapas. * Mal uso das ferramentas para fazer a cabeça - A cabeça do rebite é rebatida erradamente e apresenta irregularidades como rebarbas ou rachaduras. * O comprimento do corpo do rebite é pequeno em relação à espessura da