Abertura de Capital
A figura do Banco Central é de suma importância para a estabilidade da moeda e do sistema financeiro, independentemente do modelo adotado e do grau de autonomia que possui.
Um banco central autônomo tem, portanto, autonomia para cumprir apenas aquilo que foi estabelecido pela sociedade e que está representado em seus estatutos.
É consenso entre diversos especialistas do assunto de que um maior grau de autonomia outorgado ao Banco Central faz com que seja transmitida maior credibilidade à condução da política monetária.
Essa política, por sua vez, passa a ser orientada para o médio e longo prazos, em busca da estabilidade da moeda, sem sofrer maiores pressões políticas no curto prazo.
Se quiser de fato conceder maior credibilidade na condução da política monetária, ao delegar responsabilidade para o Banco Central, deve estar explícito que essa autonomia precisa estar atrelada a uma ação transparente, com metas pré-estabelecidas e com objetivos de longo prazo. Objetivos claramente definidos, não conflitantes, e uma adequada estrutura institucional são fundamentais para que o Banco Central possa ser efetivo na condução e no manejo da política monetária.
O relacionamento entre o Banco Central e o governo deve ser claro, transparente e, principalmente consistente para que os objetivos de médio e longo prazos possam ser atingidos.
Embora ainda seja um assunto controverso, com relação aos aspectos formais relativos à independência dos bancos centrais, os estudiosos são praticamente unânimes em afirmar que há sinais claros de que um maior grau de autonomia concedida ao Banco Central na condução da política monetária leva a uma maior estabilidade monetária.
Outro ponto importante a ser seriamente considerado é a definição