abatedouro
A legislação ambiental brasileira estabelece parâmetros para que os estabelecimentos ofereçam reduções no despejo dos efluentes em rios, córregos ou lagos. A redução do volume de rejeitos industriais, o uso racional e o reuso de água, a aplicação de medidas para uma produção mais limpa e o tratamento dos efluentes são medidas a serem tomadas para evitar o comprometimento ambiental da qualidade das águas e de seus corpos receptores.
Os estabelecimentos produtores de carne, em sua maioria, lançam seus efluentes diretamente em cursos de água que, se forem volumosos e perenes, são capazes de diluir a carga recebida sem maiores prejuízos. Porém, o que frequentemente acontece é que os rios são de pequeno porte e os efluentes dos frigoríficos volumosos, que torna as águas receptoras impróprias à vida aquática e a qualquer tipo de abastecimento, agrícola, comercial, industrial ou recreativo. Nesses casos, o efluente se constitui, como agente de poluição das águas, em ameaça à saúde pública (BNB, 1999).
O abate e o processamento de bovinos geram, diariamente, toneladas de resíduos que se não forem tratados adequadamente, podem gerar poluição dos rios e do ambiente ao seu entorno. Dessa forma, os resíduos da indústria de bovinos, compostos por aguas sujas, ossos, couro e sangue, não podem ser simplesmente descartados na natureza.
O tratamento de efluentes em abatedouros de bovinos é obrigatório e fundamental para amenizar o impacto ambiental da atividade. A agua tratada pode retornar a natureza sem poluir rios e lagos e ainda proporcionar economia ao frigorifico com a sua reutilização nas atividades de limpeza de áreas externas.
Os efluentes da lavagem dos currais são jogados, in natura, na parte baixa do terreno, chegando até