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Considerando os termos constitutivos de uma relação de responsabilidade internacional, provando-se a ordem de uso de armas proibidas no conflito sírio conforme noticiado amplamente. Seja a ordem prolatada pelo chefe de Estado sírio ou pelos beligerantes, como qualificar esse ato para fins de DIP? Localizada no coração do Oriente Médio, a Síria está em guerra civil há mais de dois anos. Sua origem está no descontentamento do povo com o regime de Bashar al-Assad. Depois de décadas de repressão, as pessoas resolveram lutar por liberdade e democracia. Mas o ditador não cedeu. Então, o movimento que iniciou durante a Primavera Árabe se transformou em um conflito sangrento que matou mais de 100 mil e afetou sete milhões, um terço da população do país. Em meio aos confrontos, houve massacres cujas imagens ganharam o mundo e causaram repulsa em diversos países e organizações. Como o diálogo parece esgotado, começou-se a pensar em uma intervenção militar para deter o extermínio de civis. À frente da iniciativa estão os Estados Unidos e seus aliados, como França e Grã-Bretanha. Do outro lado estão Assad e alguns países que o apóiam, como a Rússia. Tendo em vista que existem duas possibilidades de responsabilidade internacional, desde 1998, quando foi criado o Tratado de Roma, o qual fez com que existisse a possibilidade de que a pessoa humana figure como sujeito da responsabilidade de relações internacionais. Antes de 1998 já haviam existido quatro tribunais adhoc que julgaram pessoas como sujeito de DIP, foram estes, o tribunal de Tokyo, o Tribunal da ex-Iuguslavia, o Tribunal de Ruanda e o Tribunal de Nuremberg. Portanto, o Tratado de Roma, que foi criado por causa de uma grande demanda, surgiu para criar um tribunal penal internacional permanente, esta possui sede na cidade de Haia, é composta por três câmaras e possuem 18 juízes, seis para cada câmara, as quais são a instrução, o julgamento e a recursal, apenas pessoas com mais de 18 anos podem