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Acadêmico: Alef Heron monteiro da silva Segunda part. do trabalho da Página 24 ao 41 resumidamente conforme foi dito abaixo. Resumo do livro Estudos dos delitos e das penas
Com tantas diferenças é mais aparente do que real na qual o acusado é tão capaz de não confessar o que se exige dele quanto o era outrora de impedir, sem fraude, os efeitos do fogo e da água que foi se evaporando.
Portanto todos os atos da nossa vontade são proporcionais à força das impressões sensíveis que os causam, e a sensibilidade de todo homem é limitada. Se a impressão da dor se torna muito forte para ocupar todo o poder da alma, ela não deixa a quem a sofre nenhuma outra atividade que exercer senão tomar, no momento, a via mais curta para evitar os tormentos atuais, ou seja, o acusado já não pode deixar de responder, pois não poderia escapar às impressões do fogo e da água.
Portanto a tortura é muitas vezes um meio seguro de condenar o inocente fraco e de absolver o celerado potente do ser humano, resultando terrivelmente barbaridade que se julga capaz de produzir a verdade. Dois homens, igualmente inocentes ou igualmente culpados, aquele que for mais corajoso e mais reforçado será absolvido; o mais fraco, porém, será condenada em virtude deste raciocínio na qual o Juiz de qualquer forma precisa encontra um meio de quem vai ser o culpado do caso.
O resultado da questão depende de temperamento e de cálculo, que varia em cada homem na proporção de sua força e sensibilidade; de maneira que, para prever o resultado da tortura, bastaria resolver o problema seguinte, mais digno de um matemático do que de um juiz: “Conhecidas a força dos músculos e a sensibilidade das fibras de um acusado, achar o grau de dor que o obrigará a confessar-se culpado de determinado crime”.
Toda ação violenta faz desaparecer as pequenas diferenças dos movimentos pelos quais se distingue, às vezes, a verdade da mentira onde se resulta o uso das