80% dos trabalhadores de frigoríficos sentem dores constantes
Aluno: Ricardo R. de Oliveira
80% dos trabalhadores de frigoríficos sentem dores constantes
Os dados fazem parte de uma pesquisa divulgada no ano passado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins (CNTA).
O presidente da entidade, Artur Bueno, explica que em virtude das atividades que implicam em esforço repetitivo é alto o número de trabalhadores que desenvolvem doenças como as Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).
“Nós constatamos que o índice de trabalhadores doentes em frigoríficos, seja por doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho, supera 20%.”
Bueno também destaca que a vida útil do trabalhador é afetada, dependendo da atividade que ele exerce no frigorífico.
“Na desossa, esse tipo de trabalho que exige um esforço mais repetitivo, esses trabalhadores depois de cinco anos não têm mais condições de continuar exercendo essa atividade”
Os trabalhadores aguardam uma regulamentação para o setor. Em agosto, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) receberá proposta que pretende regular a velocidade das esteiras que trazem os animais para os funcionários realizarem os cortes para um tempo humanamente possível. Há ainda a previsão de pausas a cada 50 minutos trabalhados.
Exposição ao Frio: Trabalho em Frigorífico
Identificar o estado da arte sobre exposição ocupacional ao frio é a finalidade deste artigo, mais especificamente nas atividades frigoríficas. Fundamentado em reconhecidos autores do cenário nacional com habilidade técnica e conhecimento em normas internacionais, o texto pretende também alinhar conceitos que ao longo do tempo perderam sua fundamentação técnica e incitam a uma interpretação jurídica distorcida sobre o assunto. O tema atualmente está cercado de conhecimentos populares e muitos "achares".
Este parecer técnico aborda principalmente ambientes climatizados e câmaras frigoríficas, cujos