7 AULA Sistema Toyota
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O Sistema Toyota de Produção (STP): a crise do
fordismo e o surgimento do pós fordismo.
Metas da aula
Apresentar o esgotamento do modelo fordista de produção e o advento do pós fordismo: o Sistema Toyota de
Produção.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Identificar os fatores que causaram a crise do modelo fordista de produção;
Descrever as principais características do Sistema Toyota de Produção (pós fordismo);
Comparar o Sistema Toyota de Produção com o modelo fordista.
INTRODUÇÃO
À época do taylorismo e do fordismo, predominava o modo de produção norte americano, de natureza monopolista e intensiva. Grandes empresas dominavam o mercado e investiam pesado na produção em massa. Como você já estudou,
As grandes corporações eram integradas verticalmente, operavam num sistema de produção em massa e em um regime de acumulação, que exigia amplos espaços para estoques e muitos funcionários.
Com a acirrada concorrência, provocada pelo aumento das exportações de empresas europeias e japonesas, a hegemonia norte-americana enfraqueceu e o modo de produção em massa – modelo de pujança econômica – cedeu lugar ao sistema de produção enxuta ou o Sistema Toyota de Produção (STP).
A CRISE DO FORDISMO E O MODELO TOYOTA DE PRODUÇÃO
A típica empresa norte-americana, baseada no fordismo, produzia bens em grande quantidade, utilizando os princípios básicos da divisão do trabalho e da especialização por tarefas. Esse sistema mantinha alto o nível de estoque e enfatizava os ganhos de escala (aumento da produção para diminuir custos unitários). O consumidor da era fordista era sensível ao preço, mas também ao design e aos atributos intangíveis do produto: status e prestígio adquiridos ao consumi-lo.
O fordismo começou a entrar em declínio em meados dos anos 1960, quando as empresas europeias e japonesas iniciaram seus esforços de exportação para o resto do mundo. Era o início do fim da hegemonia americana, sobretudo no setor automobilístico. O que os