6 SIGMA
6 Sigmas
Categorias: Qualidade Total Atualizado em: 08/02/2010
Produtos modernos, principalmente os eletrônicos, estão cada vez mais complexos, o número de componentes necessários para montar um produto aumenta cada vez mais. Esse aumento abrupto causou nos produtos igual aumento na probabilidade de falhas. Equipamentos comuns, como um celular, composto por aproximadamente 100 peças fabricadas com níveis de qualidade tradicionais (três sigmas, 3s) têm uma probabilidade de 23,7% de ser defeituoso. A situação tende a piorar à medida que o número de componentes aumenta.
Fabricar produtos caros com esse nível de qualidade seria impraticável. Foi então que a Motorola desenvolveu uma nova ferramenta da qualidade conhecida por Seis Sigma que reduziu drasticamente a variabilidade nas principais características do produto, permitindo a produção de tais produtos e com extensos prazos de garantia.
Recentemente o Seis Sigma se espalhou além da Motorola e passou a ser utilizado por muitas empresas com o objetivo de melhorar a qualidade e reduzir os custos de produção.
Histórico
No inicio da década de setenta, a Motorola era considerada líder mundial no segmento de comunicação além de disputar com a Texas Instruments e a Intel pela liderança mundial de semicondutores. Porém no final da década de setenta começaram a mudar, um rápido e, para muitos, espantoso crescimento das indústrias japonesas de semicondutores que iniciam a incomodar a gigante em atmosfera tanto mundial quanto do mercado americano.
No ano de 1979, sobre a liderança do CEO Bob Galvin, a Motorola iniciou o desenvolvimento de um plano com intuito de crescimento e renovação da empresa. Esta nova política culminou na criação de um plano baseado em quatro pontos para manutenção a Motorola como líder mundial. Os quatro pontos