6 Meditações

777 palavras 4 páginas
Resumo das seis meditações de Descartes
“ Nesta primeira Descartes resolve duvidar de todas as coisas. Adianto as razões pelas quais podemos duvidar geralmente de todas as coisas, e particularmente das coisas materiais, pelo menos enquanto não tivermos outros fundamentos nas ciências além dos que tivemos até o presente. Ela é toda via muito grande, porque nos liberta de toda sorte de prejuízos e nos prepara um caminho muito fácil para acostumar nosso espírito a desligar-se dos sentidos, e, enfim, naquilo que torna impossível que possamos ter qualquer dúvida quanto ao que descobriremos, depois, ser verdadeiro. “
“ Apesar de duvidar de tudo é impossível duvidar do que não exista. O espírito que usando de sua própria liberdade, supõe que todas as coisas, de cuja existência haja a menor dúvida, não existem, reconhece que é absolutamente impossível, no entanto, que ele próprio não exista. Ora a primeira e principal coisa requerida, antes de conhecer a imortalidade da alma, é formar dela uma concepção clara e nítida, e inteiramente distinta de todas as concepções que se possam ter do corpo: o que foi feito nesse lugar. Deve-se concluir, de tudo isso, que as coisas que se concebe clara e distintamente serem substâncias diferentes, como se concebe o espírito e o corpo, são, com efeito, substâncias diversas e realmente distintas umas das outras; e é o que se conclui na sexta meditação.”
“ Deus é apontado como o autor da ideia de causa perfeita existente em nós, sendo a causa da própria ideia de Deus. Como, por exemplo: é bastante difícil entender como a ideia de um ser soberanamente perfeito, a qual se encontra em nós, contém tanta realidade objetiva, isto é, participa por representação em tantos graus de ser e de perfeição, que ela deve necessariamente provir de uma causa soberanamente perfeita, da mesma maneira é impossível que a ideia de Deus que em nós existe não tenha o próprio Deus por sua causa.”
“ A quarta meditação põe claramente que as coisas concebidas pelo

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