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Pretende caracterizar a emergência de sintomas ou de mudanças comportamentais, numa determinada época, e a sua evolução até o momento atual, que habitualmente é entendido como ocasião em que o exame foi solicitado.
Como nem sempre o sujeito consegue determinar o início de seus problemas, busca-se a compreensão através da história pessoal.
Depois de determinado o início da história clinica ainda se faz necessário um levantamento da sintomatologia e das condições de vida do paciente, no momento atual, além de sua história psiquiátrica pregressa. Também é importante uma exploração na área sexual. Há casos em que a entrevista pode ser mais ou menos diretiva.
A história pessoal pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação.
Tópicos que podem servir como pontos de referência para a exploração da vida do paciente: Contexto familiar deve-se saber o status marital, condições socioculturais, clima das relações, planejamento familiar e expectativas frente à vida do bebê.
História pré-natal e perinatal deve descrever como transcorreu a gestação, fatos significativos na vida do casal (expectativas, fantasias, ansiedades, temores); aspectos nutricionais, doenças, uso de drogas; reações dos pais e primeiros cuidados (pais e demais familiares).
A primeira infância (até os 3 anos) relação materno-infantil, hábitos e problemas alimentares ou de sono. Papel desempenhado por outras pessoas no lar, creche, reações a estranhos. Comportamento motor, linguagem e sociais. Normas padrões de higiene (obediência e oposição).
Infância intermediária (3 a 11 anos) separação com a