41 Mapeamento Cerebral
Grupo Técnico de
Auditoria em Saúde
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Tema: Mapeamento Cerebral
I – Data:
18/03/03
II – Grupo de Estudo:
Adolfo Orsi Parenzi
Clemilda de Alvarenga Coelho
Elen Cristina Queiroz Rezende Pinto
Lélia Maria de Almeida Carvalho
Luciana Bernardino
Neuma Lúcia Cordeiro Lins Costa
Pávilo Bernardina de Miranda
Sérgio Adriano Loureiro Bersan
Silvana Márcia Bruschi Kelles
III – Tema:
Mapeamento cerebral – EEG digital
IV – Especialidades:
Neurologia
Neurofisiologia Clínica
V – Questão Clínica / Mérito:
Indicações do EEG digital
VI – Enfoque:
Diagnóstico
VII – Introdução:
O computador permite executar o tratamento matemático dos sinais bioelétricos cerebrais e com ele ganhou notoriedade o mapa ou mapeamento cerebral.
O mapa pode ser executado a partir de dois tipos de fenômenos bioelétricos: espontâneos, como o eletroencefalograma (EEG), e evocados ou provocados por estímulos, como os potenciais evocados sensoriais (PES).
Pode-se considerar no EEG a presença de dois elementos básicos:
•
Ritmo de base;
•
Atividades paroxísticas, como as espículas epiléticas.
Nosso “computador de bordo” (cérebro) é particularmente hábil em detectar diferenças e contrastes. Desta forma, o reconhecimento
das espículas, que se destacam do ritmo de base, é facilmente executado. Em compensação, se o objetivo for a análise acurada do ritmo de base, nosso desempenho é sofrível, ficando o mais das vezes limitado ao diagnóstico de importantes anormalidades.
A análise do EEG comporta importante fator subjetivo. Adjetivos como discreto, moderado, acentuado, são possivelmente abusados.
Como comparar evolutivamente dois EEG de um mesmo paciente?
A resposta a esse quesito está na quantificação dos dados, com o computador. VIII – Revisão Bibliográfica:
A interpretação rotineira do EEG convencional obedece a uma seqüência: 1. Detecção de paroxismos e artefatos;
2. Análise espectral de freqüências: procura determinar quais freqüências predominam no EEG;
3. Mapeamento espacial: