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HISTÓRICO No histórico da TC o nome W. K. Von Roentgen (descobridor do raio x, 1895) é seguido em importância pelo de J. Randon, matemático austríaco que, em 1917, provou que um objeto tridimensional poderia ser reconstruído matematicamente a partir de um conjunto infinito de todas as projeções.
As teorias de Randon não tiveram aplicação na época, talvez em virtude do flagelo da primeira grande guerra que o mundo experimentava. Por isso mesmo, a aplicação prática das teorias de Randon só veio a ter êxito à partir de 1956, na radioastronomia: astrônomos interessados na emissão de microondas pelo Sol desejavam um mapeamento da superfície do mesmo relacionada a tais fenômenos, e isso foi conseguido por Bracewell e Riddle, em 1967, que desenvolveram o método de "filtered back projection" - retroprojeção filtrada.
O mesmo tipo de problema surgiu na microscopia eletrônica de varredura e foi solucionado, independentemente, por De Rosier e Klug e Gordon e col. em 1968 e 1970, respectivamente.
Em meados 1950, Allen M. Cormack, de Capetown, África do Sul, interessado nas diferentes doses de irradiação que tecidos de densidades diferentes recebiam durante o processo de radioterapia, idealizou que as doses podiam ser previstas baseadas na distribuição de coeficientes de atenuação que poderiam ser exibidos através de uma escala de cinzas, em uma região de interesse.
Em 1965, Cormack publicou seu primeiro experimento no qual coeficientes de atenuação de um objeto eram reconstruídos de uma série de projeções angulares obtidas de incrementos de 7,5 º. Isso, somado aos esforços dos pesquisadores anteriores, abria caminho para obtenção de imagens.
Em 1961, o neurologista Willian H. Oldendorf abriu caminho para a TC descrevendo um sistema experimental que, em teoria, seria capaz de reproduzir as secções transversais de estruturas intracranianas de radiodensidades diferentes. Oldendorf dedicou-se a tal extenuante tarefa matemática e física movido pela necessidade imperiosa