4 visoes de mundo
Texto 1 – Pastore 2005:127-130
O Autor destaca a exportação de empregos pelos EUA cuja marca de 3 milhões deverá ser atingida até 2015, representando um custo desses empregos reduzidos de 800 bilhões de dólares para 316 bilhões de U$.
A evolução dessa tendência de exportação, segundo autor, remonta à década de 70 quando o foco eram os bens e serviços, na sequencia, as empresas nos anos 80 e em 90, o foco eram as importações de cérebros. Hoje o eixo se situa na exportação de empregos.
O fluxo dessa migração se deu inicialmente dirigido ao Japão, seguindo aos Tigres Asiáticos e seguiram para os Tigres asiáticos, depois Filipinas, Indonésia, leste europeu e o mundo.
Para o autor o Brasil não está nessa rota de recepção desses empregos em razão de que não há qualificação necessária na mão-de-obra disponível, as leis são protetivas aos trabalhadores, os salários não são baixos a ponto de interessar, fatores que tornam o custo de produção muito alto.
Recomenda que o Brasil para se tornar um país interessante deve melhorar a educação da mão-de-obra, simplificar a legislação trabalhista e só assim terá condições de acolher esses empregos participando da oferta de trabalho mundial.
Texto-02
GOMES, 1979; 41:45
A leitura do autor se dá ao final do século XX com foco nas classes do Patronato e Proletariado.
Aponta que o critério de caracterização marxista confunde seus limites com a realidade hoje no mercado de trabalho. Para o autor hoje a situação está posta assim:
Burguesia constituída pelos dirigentes de grandes empresas, cujos salários estão vinculados aos lucros o que coloca esses dirigentes na classificação de empregadores.
Proletariado, contempla hoje em sua composição os capitalistas de pequeno porte que recebem salários de direção mas condicionados às grandes empresas.
Assim, ficam fora do capitalismo os profissionais da esfera estatal, com remunerações mais ou menos vultuosa, em uma situação de dependência econômica generalizada.