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Iniciação Científica
PUCRS
Avaliação do sistema renina-angiotensina no cérebro de ratos manipulados no período neonatal.
Patrícia da Silva Scherer1, Daniela Livinalli Rodriguez1, Fernanda Cristina de Mesquita1, Bruna
Silva de Borba1, Márcio Vinícius F. Donadio2, Jarbas Rodrigues de Oliveira1, Denizar Alberto da
Silva Melo2 (orientador).
1
Faculdade de Biociências, PUCRS, Departamento de Biologia Celular e Molecular ; 2 Faculdade de
Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia, PUCRS.
Resumo
Introdução
A manipulação neonatal é considerada uma intervenção que ocasiona efeitos duradouros no comportamento emocional e na reatividade ao estresse em animais adultos e tem sido usada como um modelo experimental para examinar os mecanismos pelos quais mudanças ambientais precoces podem afetar o sistema neural, conduzindo a alterações comportamentais e mudanças neuroendócrinas (Severino et al.,2004).
Muitos pesquisadores entendem o estresse como uma situação de ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, representado principalmente pela elevação dos níveis de hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). Outros sugerem que a ativação de outros sistemas com ou sem elevação do ACTH pode refletir em distúrbios da homeostasia induzidos pelo estresse (Pacák et al.,2001). O período imediatamente após o nascimento é um período crítico quando o cérebro imaturo é permanentemente alterado por hormônios esteróides gonadais e da supra-renal (Gomes et al.,1999). Muitos autores têm proposto que os efeitos da manipulação neonatal são mediados por mudanças na interação mãe-filhote, a mudança de comportamento da mãe e essa diferença na interação medeiam o efeito da manipulação no desenvolvimento endócrino e nas respostas comportamentais ao estresse.
Além disso, estudos mostram que a manipulação neonatal pode afetar a regulação dos receptores da angiotensina II no sistema nervoso central, bem como mecanismos de regulação do equilíbrio hidroeletrolítico (Donadio et al., 2009), além de