3 Crit rios de medi o em obra
Gerenciamento de obras
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Critérios de medição em obra
Por Arq. Iberê M. Campos
Quem está começando agora na administração de obras pode estranhar certos critérios de medição para remunerar empreiteiros. Se este é o seu caso, procure se informar com este artigo e tenha argumentos para defender seu trabalho.
Há diversas modalidades de contrato de mão de obra para a construção civil, como preço fechado, administração e pagamento por homem-hora. Mesmo que o contrato principal da obra tenha sido feito, digamos, por administração ou por preço fechado (“turn-key”) costuma-se sub-empreitar tarefas para empresas menores ou mesmo para profissionais autônomos.
Isto porque os pessoal da construção civil parece trabalhar melhor quando há um prêmio à vista, por exemplo: um pedreiro pode levar um dia para fazer uma parede quando pegou aquele serviço por empreitada, enquanto que aquele mesmo pedreiro e a mesma parede poderiam levar dois ou mais dias para chegar à conclusão, e o administrador da obra nada poderia dizer pois o profissional estava trabalhando “direitinho”, fazer o quê...
Pessoalmente, prefiro dividir a obra em tarefas maiores (por exemplo, fundação, alvenarias, lajes) e em cada uma destas divisões criar sub-grupos de tarefas afins e distribuir estas tarefas entre um ou mais empreiteiros. Com isto se ganha tempo e facilita a remuneração do pessoal, evitando aquelas situações onde o empreiteiro já recebeu quase todo o combinado e a obra ainda está pela metade, exigindo o famoso “pagamento extra”.
Quando se trabalha no sistema de tarefas é preciso conhecer as normas e costumes das obras em relação à forma de medição. Se possível, faça um contrato por escrito com o empreiteiro especificando como e quando será feita a medição, para evitar problemas na hora do pagamento. As medições efetuadas também devem constar como anexo ao contrato, descriminando quando foi feita, qual a quantidade encontrada e o quanto foi