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Elizabeth Bastos Duarte1
Carlos Ramiro Padilha Fensterseifer2
Abstract
Under the protection of an economical globalization, in which trans and multinational companies straggle to impose their items to a large number of people, the fashion industry pour out its serial products over the market, most of the time atronizing them with the allegation of individualizing. Taking advantage of the high tension of our time, fashion transforms, changes, follows the rules of a system of values that aims the large scale production with a very little durability, working as a social regulation system. The following article wants to reflect this fashion as a very particular symbolical icon, that simultaneously relates different levels of meaning, all important of being visualized and reflected, based upon semiotic theories.
Resumo
Sob a égide de uma globalização econômica, em que trans e multinacionais procuram impor, a um número cada vez maior de pessoas, suas mercadorias, a indústria da moda despeja seus produtos em série no mercado, muitas vezes padronizando sob a alegação de individualizar. Aproveitando-se do nervosismo de nossa época, a moda transforma-se, muda, obedecendo às regras de um sistema de valores que tem por meta a reprodução em grande escala e a pouca durabilidade, funcionando como um sistema de regulação social. O presente artigo propõe-se a refletir sobre a moda concebida como um dispositivo simbólico muito particular, que relaciona simultaneamente diferentes ordens de significação, importantes de serem visualizadas e compreendidas a partir de teorias de inspiração semiótica, capazes de dar conta desse tipo específico de processo de produção de sentidos.
Palavras-chave: vestuário – moda – sentidos.
Considerações
Durante milênios, a vida coletiva transcorreu sem a instabilidade e a temporalidade da moda, que, sem dúvida é uma formação de caráter essencialmente sócio-histórico. O Aurélio nos diz que moda é uso, hábito ou estilo, aceito no