Dissertação sobre a segunda meditação de Descartes
Psicologia Integral – 1º período
Disciplina: Introdução ao Pensamento Filosófico
Texto dissertativo sobre a segunda meditação de Descartes
Profa. Drª. Glória Maria Ferreira
Alunos:
Dayselis Carvalho Silva
Giselle Bianca Tófoli
Lucas Milani Rodrigues
Nívea Maria de Sousa Ferraz
São João Del Rei, 31 de março de 2015.
SUMÁRIO
1 Dissertação sobre a segunda meditação de Descartes 3
2 Referências bibliográficas 5
3 Glossário 6
1 Dissertação sobre a segunda meditação de Descartes
Em sua segunda meditação Descartes diferencia o corpo do espírito. O presente texto tem o intuito de traçar um paralelo das características destes dois aspectos através dos conceitos que o autor baseou essa diferenciação: Clareza, Distinção, Essência e Evidência. Além disso, o autor sustenta a ideia de que o espírito é mais fácil de conhecer que o corpo, através do exemplo da cera derretida. Mas afinal, qual é a diferença entre corpo e espírito? O corpo é tempo e mutável, está em processo de transição todos os dias. Ele depende das condições externas e do ambiente para ser. Manifesta-se em características físicas, multiformes1 e individuais e seu conhecimento se dá através dos sentidos, da imaginação e das opiniões. Segundo o autor, essas faculdades são incertas e duvidosas, justamente pelo fato de estarem sujeitas às mudanças e, por isso, estarem sempre nos enganando. O corpo existe, mas não é lugar da ciência, pois não há garantia de certeza e todo conhecimento provindo dele é dubitável. A ciência se move na garantia da verdade que é necessária e universal2. Descartes percebeu que não era o corpo, mas sim o espírito o lar dessa ciência. As informações advindas do intelecto independem de fatores exteriores e por isso são imutáveis, mantém sua identidade inabalável. O intelecto conhece através da razão e do pensamento puro. Sua manifestação é atemporal (eterna) e universal. Àquilo que não pode faltar à coisa sem