2º Infância
O mundo da criança desta fase é um mundo mágico. O jogo do “faz-de-conta” domina as suas atividades, ajudando-a a dar vazão aos seus desejos, temores, esperanças e impulsos agressivos. Com a imaginação e fantasia ela salta as fronteiras do tempo e do espaço e aumenta os limites de sua força real. Com as atividades lúdicas ela aprende a reconhecer as diferenças corporais entre meninos e meninas, a usar as palavras e a reconhecer e descrever seus sentimentos. Nas brincadeiras com as outras crianças é novamente a fantasia que lhe ensinará os papéis sociais que, posteriormente, irá desempenhar. As conversas com as bonecas, as tarefas que desempenha na atividade de dona-de-casa, na de médico, professor, cientista, etc. proporcionarão vivências que serão úteis na formação de atitudes, no respeito a normas, e na aquisição do conceito de justiça.
As crianças progridem rapidamente quanto a aquisição de habilidades motoras grossas e finas e a preferência pelo uso de uma das mãos é comum aos três anos, refletindo o predomínio de um dos hemisférios cerebrais.
O aparecimento da função simbólica irá permitir que a criança represente pessoas e objetos ausentes e imagine situações que não estão em sua realidade imediata. Ela se apresenta nas brincadeiras de faz-de-conta, imitações e na linguagem.
Durante a idade pré-escolar (fase pré-operacional) há uma expansão da curiosidade intelectual. Nas perguntas da criança pode-se observar uma necessidade de conceituar o cotidiano. Elas nunca são isoladas. A pergunta “O que é isso?” sempre é complementada por outras, tais como: “Por quê? Como? Para quê?”. No entanto, sua forma de solucionar problemas é bastante primitiva.
Se os pais e os demais adultos derem atenção e responderem