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Infância[editar | editar código-fonte]
Genie foi o quarto filho de uma casal problemático, Irene e Clark. Sua mãe era parcialmente cega devido a uma catarata e um descolamento de retina. Seu pai era deprimido e apresentava desequilíbrio mental. Outros dois filhos do casal morreram e a viviam também com um irmão mais velho.
Com a idade de vinte meses, quando Genie iria começar a aprender a falar, um médico anunciou que era lenta, provavelmente retardada. O pai de Genie levou este diagnótico ao extremo e, com o intuito de protegê-la, privou-a de todo contato com a sociedade.
Genie passava os dias presa a uma cadeira e, à noite, quando não era esquecida ali, era coloca em um berço fechado com barras de aço. Toda vez que tentava falar, seu pai batia nela e proibia qualquer um de lhe dirigir a palavra. Durante este período, Genie ficou presa sem manter qualquer contato lingüístico com quem quer que fosse. Genie se tornou quase muda e babava como uma criança, sendo capaz de pronunciar apenas algumas palavras como stopit e nomore
Caso Genie
Genie, “a menina selvagem”, era uma criança que desde cedo permaneceu isolada do contacto humano. Era agredida pelo pai sempre que emitia sons, por isso cresceu sem estímulos visuais e auditivos. Esta privação de estímulos fez com que Genie não tivesse desenvolvido a linguagem, a atividade cerebral apresentasse em perfil anormal e não tivesse desenvolvido características motoras próprias da sua idade.
Tudo mudou quando Genie foi libertada e começou a explorar o meio ambiente com a ajuda de especialistas.
Após ter sido libertada, Genie evidenciou uma evolução significativa.
Começou a explorar intensamente o meio ambiente, tal como uma criança pequena, utilizando o tacto para se familiarizar com as coisas e pessoas que a rodeavam. Nas palavras dos médicos, explorava “como se fosse cega”, utilizando o toque para se relacionar com o meio.
Acabou por adquirir um vocabulário