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MACROMETRÓPOLE PAULISTA
Como Escala de Planejamento de
Infraestruturas de Circulação e de Transporte
Marcelo Sacenco Asquino
Resumo
Uma das características recentes do planejamento de sistemas de infraestrutura regionais em São Paulo é o reconhecimento da Macrometrópole paulista como recorte necessário para a análise de benefícios e de impactos de projetos. Este artigo examina a estruturação da metrópole de São Paulo e de seu espaço econômico expandido a partir de suas múltiplas escalas de planejamento, com destaque para o papel das infraestruturas de circulação e de transportes como fatores primordiais de transformação da dinâmica econômica regional.
A partir da avaliação histórica e relacional desses planos e projetos infraestruturais aponta seus potenciais impactos na estruturação da macrorregião.
Palavras-chave
São Paulo; macrometrópole; infraestrutura; circula-
ção e transportes; planejamento.
INTRODUÇÃO
Uma das características recentes do planejamento de sistemas de infraestrutura regionais em São Paulo é o reconhecimento da Macrometrópole paulista1 como recorte necessário para a análise de benefícios e de impactos de projetos, mesmo que localizados. Este recorte regional, que extrapola os limites institucionais formais da Região
Metropolitana de São Paulo, guarda importantes relações econômicas e funcionais com a metrópole.
Este artigo avalia de que forma a implantação de novas infraestruturas de circulação e de transporte, neste território amplo, contribuem para modificar a dinâmica de localização de novos polos de empreendimentos na metrópole de São Paulo. Buscamos entender, em que medida a implantação destas infraestruturas e o desenvolvimento de atividades logísticas criarão condições para a atração de novos empreendimentos, reorientando a instalação de novos polos, modificando a dinâmica dos fluxos na Macrometrópole e, por consequência, na própria Região Metropolitana de São Paulo, a partir da sua inserção neste contexto