2001
R: No caso de Marcela, aponta-se:
_ Marcela já gerava o 4º filho;
Ø Não queria que este passasse por dificuldades de fome e miséria, como os outros (motivo);
Ø A criança nasceu prematura, motivada pelo desmoronamento do barraco que tinham e perderam tudo;
Ø Crime de Homicídio;
Ø Ela é a mãe da criança;
Ø Matou o recém-nascido, jogando-a para trás e na queda, sofreu traumatismo craniano;
Ø Agiu sobre forte emoção, caracterizada como depressão pós-parto, com vontade de matar o próprio filho, o que se difere do estado puerperal;
No caso de Adriana, destaca-se:
Ø Ela também é a mãe da criança;
Ø Teve uma gravidez indesejada, levando-a a esconder o período gestacional do próprio pai da criança, familiares e amigos (motivo);
Ø Planeja matar a criança a todo tempo;
Ø Existe o dolo;
Ø Crime de Infanticídio e Ocultação de Cadáver;
Ø Embora os exames comprovem seu estado puerperal, percebe-se que esse resultado foi sentenciado por coincidência; uais crimes praticaram Marcela e Adriana? Defenda seus pontos de vista em um parágrafo.
R: As agentes enquadram-se no Crime de Homicídio, Art. 121, do CP. Pois, mesmo que haja particularidades ou tentativas de justificar os atos, como Marcela em situações precárias de sobrevivência e Adriana, resguardada pelo exame que confirma um estado puerperal da mesma, ambas violaram um direito fundamental da personalidade: o direito a vida, onde no 1º caso a agente demonstra fraqueza e incapacidade de superação quanto às adversidades que a vida lhe ofereceu, rejeitando seu bebê e impossibilitando-o de sobrevivência de forma digna. Em contrapartida, a 2ª