2 Graduacao dos eixos coordenados
Graduação dos Eixos Coordenados
Sistema axonométrico
Quando há necessidade de representar vários pontos cujas coordenadas cartesianas sejam conhecidas é conveniente graduar os eixos coordenados segundo um módulo (usualmente o centímetro).
Uma vez que os eixos coordenados, no espaço, são oblíquos relativamente ao plano axonométrico. Esta escala, em cm, projecta-se reduzida e com diferentes coeficientes de redução em cada um dos eixos .
No caso geral da trimetria as escalas de graduação são diferentes em cada um dos eixos, portanto, torna-se necessário rebater sobre o plano axonométrico pelo menos dois dos planos coordenados. Estes rebatimentos são executados sabendo à partida que os triângulos [Xπ O Yπ], [Yπ O Zπ] e [Xπ O Zπ] são rectângulos em O.
Z
ZR
Zπ
6
5
4
3
6
2
1
OR
-1
-2
5
4
3
vπ
M1
2
1
x R1
5
-2
M
5
6
hπ
Yπ
5
x
y R1
3
4
4
Xπ
2
-1
3
pπ
1
1
2
6
4
5
y
4
3
3
2
2
1
1
O R1
Odete Palaré
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Graduação dos Eixos Coordenados
Descrição do processo prático de graduação do eixo X.
1º - Determina-se o ponto médio de Xπ Yπ → M.
2º - Centro em M, abertura até Yπ π rodar até Xπ
π.
3º - Prolongar z até ao arco traçado anteriormente e determinar OR1.
4º - A partir de OR1 traçar uma recta contendo Xπ π -› xR.
5º - Marcar a partir de OR1 as medidas (positivas e negativas).
No espaço, O descreve um arco de circunferência que se projecta segundo um segmento
(coincidente com a projecção de z) perpendicular a Xπ Yπ . Depois de rebatido, o triângulo
[Xπ O Yπ] estará em V.G., sendo rectângulo em O. Assim, utilizando uma semi-circunferência auxiliar de diâmetro Xπ Yπ (charneira) obtém-se a posição OR1.
Nota: É rectângulo qualquer triângulo inscrito numa semi-circunferência.
B
A
Odete Palaré
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