2 Aula Esteriliza O 1
É o procedimento para destruir todos os µ-os viáveis presentes em um material inanimado. Alguns termos relacionados são citados abaixo:
Desinfecção - Trata-se da remoção dos µ-os patogênicos apenas
Assepsia - Procedimento de esterilização para introduzir objetos em um ambiente já esterilizado.
Anti-sepsia - É a remoção de µ-os de tecidos vivos.
A esterilização é utilizada no preparo do processo fermentativo, para remover µ-os contaminantes do meio de cultura e de materiais utilizados no processo. Em muitos casos, principalmente nos produtos farmacêuticos, os produtos finais devem ser isentos de µ-os, entrando uma etapa de esterilização. A esterilização pode ser promovida por agentes físicos e químicos.
Agentes físicos
Calor
O calor é uma forma tradicional e barata de remover µ-os. O problema é que certos µ-os (principalmente dos gêneros Bacillus e Clostridium) podem se converter a formas resistentes a sua ação (esporos).
Os esporos são formas em que a parede celular se espessa, a cromatina se condensa e surge grande quantidade de proteínas com pontes de sulfeto resistentes ao calor, além do sal de cálcio do ácido 2,6 di picolinico (1), que confere resistência térmica ao µ-o.
O calor utilizado para a remoção de µ-os pode ser seco ou úmido.
Calor seco
Aquece os µ-os provocando um processo acelerado de oxidação e desnaturação de biomoléculas, levando a morte do microrganismo.
O grande problema do calor seco é a sua pequena penetração nos materiais, necessitando de tempo prolongado e temperaturas elevadas por um tempo prolongado. Além disso, alguns materiais não suportam o calor por um tempo prolongado, como os meios de cultura. A flambagem na chama é muito utilizada em manipulação de µ-os
Calor úmido
A penetração do calor úmido é muito maior que a do calor seco, tornando-o muito mais eficiente, pois a desnaturação das biomoléculas é acelerada pela água. Sua eficiência aumenta mais ainda quando é aliado a pressão.
Em escala laboratorial é