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A união soviética não permitia às democracias populares que pusessem em causa a integração no bloco soviético. Mesmo assim houveram movimentos de contestação, chegando a criar-se uma cultura paralela à do regime em alguns países. As reformas de Gorbatchev tiveram um grande alcance nos países de leste da Europa. Na Hungria e na Polónia, os regimes comunistas eram mais liberais e alinharam no sentido das reformas enquanto a RDA, a Checoslováquia e a Bulgária desmarcaram se destas reformas. Enquanto isso, a União soviética apoiava as populações contra os governos que não se queriam liberalizar. Na Hungria houve a reabilitação dos revoltosos de 1956, o reconhecimento da oposição e a promessa de eleições livres. Ao abrir as fronteiras à Áustria não houve reação do União Soviética. O pais deixa de ser designado de Republica Popular e passa a chamar-se republica da Hungria. Houve um acordo com a oposição para a mudança pacífica do regime e as eleições foram ganhas por uma coligação centro-direita e foi retirada do Pacto de Varsóvia. Na Polónia houve um acordo com eleições parcialmente livres, que resultaram com uma esmagadora vitória o que levou o presidente a convidar um não comunista a formar governo. Na Checoslováquia, apesar da repressão, formou-se um movimento político favorável à democracia que agrupa os movimentos de oposição independentes. Com a pressão dos das manifestações, os dirigentes comunistas são obrigados a demitir-se e depois é formado um governo pluralista em Praga. Na RDA, são recusadas as reformas e muitos alemães foram para o Ocidente. Gorbatchev lembra a necessidade das reformas e que a União soviética só intervirá militarmente se houver ameaça ao regime. Depois com as manifestações, o governo acaba por cair, exigindo-se eleições livres e com a queda do muro de Berlim, dá-se a queda do comunismo. Depois disto, Helmut Kohl apresentou um plano de reunificação da Alemanha por