1ª e 2ª tópica - psicanálise
Freud acreditava que o inconsciente era onde enterrávamos conflitos, como nossas memorias mais dolorosas ou pensamentos considerados inaceitáveis com os quais não queremos lidar. E isso pode tornar a vida consciente mais difícil.
O inconsciente era o nosso ‘eu’ real, é como um iceberg. Tudo o que enxergamos é a sua ponta sobre a superfície do oceano. Mas o que realmente nos faz é o que esta embaixo, o inconsciente.
E o Freud se convenceu de que os pacientes podiam trazer pensamentos reprimidos através da conversa, a falar livremente com o mínimo de censura possível, a associação livre.
O conhecimento e a revelação desse conteúdo inconsciente, conflitos internos, trazia alivio das tensões e sintomas.
Ele teorizou que nos sonhos a mente corria sem censuras, com pensamentos e memorias que não ousamos discutir enquanto acordados. O sonho proporcionava um notável acesso para pensamentos reprimidos por nossa própria mente.
Os sonhos possuem significado. (Vídeo: Sigmund Freud – explorando o inconsciente)
O inconsciente é atemporal. Nele concentram-se elementos instintivos, que não são acessíveis à consciência. Aí, estão as fontes de energia psíquica e pulsões ou instintos. (Slideshare; teoria psicanalítica; profª Andréa Forgiarini Cechin – Universidade Federal de Santa Maria)
Freud demonstrou que o homem não é apenas um ser racional. Há impulsos irracionais que nos influenciam. Estes impulsos irracionais se manifestam através do INCONSCIENTE.
Características do INCONSCIENTE: opostas às características da consciência. Por isso desconhece o tempo, a negação e a contradição. Suas manifestações não são percebidas diretamente pela consciência por isso requer deciframento e interpretação. (Exemplo: nos sonhos o inconsciente se revela através de um conteúdo manifesto = o que aparece na consciência - e de um conteúdo latente = o conteúdo real e oculto). "O inconsciente... é uma interpretação ao contrário" (pág. 40, O que é psicanálise, Fábio