1984 - George Orwell - resenha
Vivemos em mundo estranho, onde “Guerra é paz, Liberdade é escravidão e ignorância é força”. Um mundo que nos força a pensar que tudo de ruim que se vive, é bom. Um mundo onde se está sempre sobre os olhos de alguém que quer ser um Deus. Escravos de um sistema que nos força a ser mudo, surdo e cego, mesmo que cotidianamente cidadãos são forçados a viver cercados de todos os tipos de propaganda com informações manipuladas. O sistema totalitário não deixa nada passar pelo ministério da verdade; livros, jornais tudo que for negativo é refeito e palavras são criadas. Tudo feito de caso pensado para não aja revolta contra o partido, um abuso contra a liberdade expressão. Em falar nisso a liberdade de pensamento também está longe de existir, é proibido até pensar em pensar nisso.
A teletela é algo constante na vida dos membros do partido, talvez o meio mais importante para o controle absoluto do Estado. Estão presentes em todas as casas e estabelecimentos e também operam como câmeras, capazes de filmar o que se passa na casa de cada morador, tornando impossível haver uma privacidade. O mesmo aparelho informava as notícias e os acontecimentos, ditava horários, impunha gostos musicais e colocava constantemente na cabeça das pessoas ideais desordenados. Também é preciso que os meios de comunicação sejam utilizados de forma responsável por pessoas que se importem com o interesse da sociedade como um todo. Não podemos ficarmos calados frente a isso, é preciso que nos questionemos sempre sobre o que é veiculado na mídia. O não questionamento leva a = muitos perdem a alma e pode ser reduzido a um conjunto de informações que se repetem e que servem a humanos que também já não são mais humanos.
O tirano mais amedrontador é também aquele mais abstrato. O grande irmão é um torturador psicológico. Aquele olhar sempre ameaçador, deixando claro que se descobrir um crime-pensamento, você poderá ser punido com morte. Um governo não tão diferente do