1234
A Autora Eliane dos Santos Cavalleiro aborda no livro sobre questões raciais, principalmente a questão do preconceito direcionado a este grupo de pessoas que corresponde a 50% da população brasileira. Um grupo que tem em sua história a própria descriminação, que mesmo em pleno século XXI é comum observar nas instituições brincadeiras preconceituosas que provoca constrangimento as pessoas negras. O negro veio para o Brasil como escravo e ao longo do tempo lutou pelos seus direitos de ser reconhecido primeiramente como ser humano e depois a ser reconhecido na sociedade e de ter direitos enquanto cidadão. Mas foi uma luta árdua que ficou marcada na história do país. Foram mais de 300 anos de lutas, onde várias pessoas perderam a vida em prol desta manifestação, até o dia em que foi assinada a Lei Aurea pela princesa Isabel em 1988, onde dava o direito à liberdade a todas as pessoas negras no país. Assim foram as conquistas, após assinada a lei, todos estavam livres, mas o preconceito era tamanho que colocava este grupo excluído da sociedade os quais não podiam freqüentar alguns locais, e foram ocupar os cargos mais subalternos possíveis na sociedade. O preconceito era tanto que as crianças se sentiam estigmatizadas pelos professores e colegas de sala, foram longos anos para que a sociedade entendesse o processo de socialização. Mas nos dias de hoje ainda parece que muitos vivem na escuridão. Diante de todos esses problemas vivenciados pelo negro, é na escola que se espera a orientação, a conscientização e a aceitação. No ambiente escolar é o local de encontro da diversidade cultural, e é neste momento que se requer uma atuação em prol a aceitação das diferenças, o não ao preconceito, pois somos todos seres humanos, com os mesmos direitos e deveres. Espera-se que a escola realize o papel de orientadora, pois a educação é vista como transformadora da humanidade principalmente na questão do conhecimento, da cultura e