1 INTRODUÇÃO determinantes
Nesta abordagem, os fatores essenciais na determinação dos hábitos alimentares são: a disponibilidade objetiva de certos produtos alimentares em condições específicas de clima, solo, chuva etc.; as influências culturais do processo de colonização; a classe social como modo de vida, delimitando as práticas e hábitos; e a contínua produção de novos hábitos e práticas pela introdução de alimentos industrializados ou de alimentos não tradicionalmente usados para o consumo humano.
Assim, os hábitos e práticas alimentares produzidos historicamente se transformam em hábitos culturais que integram o modo de viver deste grupo social ou povo. Considera-se também que numa sociedade capitalista não existem hábitos e práticas alimentares homogêneas, pois existem hábitos que, mesmo desejados por todos, não podem ser transformados em práticas por grande parte da população.
Ao lado dessas duas preocupações – a formação do hábito via socialização e como resultado de processos sociais, políticos e históricos que engendram desigualdades sociais – encontramos a abordagem própria dos projetos de intervenção na área que, tendo como pano de fundo a promoção de ações educativas, toma o hábito como impedimento à adoção de comportamentos mais racionais frente à alimentação. http://books.scielo.org/id/9q/pdf/freitas-9788523209148-13.pdf As condições econômicas e sociais influenciam decisivamente as condições de saúde de pessoas e populações. A maior parte da carga das doenças — assim como as iniquidades em saúde, que existem em todos os países — acontece por conta das condições em que as pessoas nascem, vivem, trabalham e envelhecem. Esse conjunto é denominado “determinantes sociais da saúde”, um termo que resume os determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais da saúde. http://books.scielo.org/id/8pmmy/pdf/noronha-9788581100166-03.pdf Os determinantes sociais da saúde coloca três imperativos.
Primeiro, reduzir as iniquidades em saúde é um imperativo