1 INTRODU O
Atualmente, vivemos num mundo em constante avanço tecnológico que influencia todos os ramos de atividades, impactando de maneira concreta nossa forma de relacionamento com os outros e com o conhecimento. Com o surgimento da Internet e sua exploração de forma global, criou-se um espaço virtual, por onde circulam fluxos eletrônicos de dados, conhecido como ciberespaço. Este ambiente proporcionou a junção da tecnologia com a sociabilidade, criando uma nova cultura: a cibercultura. Nesse contexto, aparecem os “nativos digitais”, conceito criado por Mark Prensky que designa todo aquele que nasceu nesse período e se aproveita de todos os aparatos tecnológicos no seu cotidiano.
Conforme Fábio Tagnin:
Nossos jovens não chegaram a conhecer um mundo sem videogames, e-mail e mensagens instantâneas. Não é preciso ir muito longe para afirmar o que diversos estudos confirmam: que os hábitos dos jovens de hoje são muito diferentes daqueles dos seus pais e professores. Eles vêm sendo chamados de “nativos digitais”, que aderem de maneira transparente e automática às tecnologias emergentes, enquanto os adultos são chamados de “migrantes digitais”, aqueles que precisam adaptar-se – não sem alguma dificuldade – às novas ferramentas e novas formas de fazer as coisas. (Tagnin, 2008, s. p.)
Como “imigrantes digitais”, Mark Prensky denomina todos aqueles que nasceram em período anterior à Internet e procuram incorporar a tecnologia no seu cotidiano, mas deixando sempre um rastro de sotaque analógico nos seus afazeres.
Figura 1: Geração Google
(Observação: insira aqui uma figura qualquer sobre nativos digitais e apague esta linha)
A quantidade de opções para conexão existentes e utilizadas cada vez mais pelos nativos digitais é impressionante. Estão o tempo todo com várias ferramentas tecnológicas à disposição e, em sua maioria, aprendem com certa facilidade o uso dos novos recursos.
No âmbito educacional, já se notam os reflexos nos ensinos fundamental e médio da chegada