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à Teoria Geral da
Administração'
IDALBERTO CHIAVENATO
eram poucas e pequenas: predominavam pequenas oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, profissionais autônomos - como médicos, advogados e artistas que trabalhavam por conta própria ...:., o lavrador, o armazém da esquina etc. Embora o trabalho sempre tenha existido na história da hu~ manidade, as organizações e sua administração formam um capítulo recente.
deiro enquanto n.ão se souber com evidência clara e distintamente - aquilo que é realmente verdadeiro. Com isso, evita-se a precipitação, aceitando-se como certo o que seja evidentemente certo.
2. Princípio da análise ou de decomposição. Consiste em dividir cada problema em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua adequação e solução, e resolvê-Ias cada uma, separadamente. 3. Princípio da síntese ou da composição. ConsisA Administração recebeu influência da· ~ilpsofia desde os tempos da Antigüidade.1 Sócrates.(4t:,@;a.C-399 a.C) expõe seu ponto de vist::('~obre a
Administração como urna habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.2
Platão (429 a.C-347 a.C), filósofo grego, discípulo de Sócrates, expõe em sua obra A República3 a forma democrática de administração dos negócios públicos. Aristóteles (384 a.C-322 a.C), discípulo de .
Platão, deu o impulso inicial à Filosofia, Cosmologia, Nosologia, Metafísica, Lógica e Ciências Naturais abrindo as perspectivas do conhecimento humano. No livro Política, que versa sobre a organização do Estado, distingue as três formas de administração pública: monarquia ou governo de um só
(que pode redundar em tirania); aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em oligarquia); democracia ou governo do povo (que pode degenerar em anarquia).
No período da Antigüidade até o início da Idade
Moderna, a Filosofia desprendeu-se dos problemas administrativos. Com Francis Bacon (1561-1626), filósofo e fundador da Lógica Moderna baseada no
método